TECNOLOGIA: First Global – Team Angola afina baterias para participação no mundial de robótica 2019
Por: GURU
Composta
por Cinco estudantes, com idades compreendidas entre os 16 à 18 anos, e Dois mentores
adultos, um treinador e responsável do grupo e um mentor técnico, a First
Global – Team Angola diz estar motivada para fazer diferente no evento que
começa em Outubro próximo.
Cristóvão
Mário Cacombe, um dos mentores do projecto, explica que nesta altura a equipa
se encontra a afinar as máquinas.
‘Neste
exacto momento, e com o impacto que temos tido, abrimos a candidatura para
termos um estudante novo, as pessoas podem se candidatar no nosso website, as
informações também estão no facebook’.
A
enfrentarem alguns constrangimentos quanto a questão dos apoios, situação que
influenciou negativamente na prestação da equipa na edição anterior, o mentor conta
que este ano as coisas tendem a melhorar.
‘A
nossa organização tem a sua localização oficial na mediateca 28 de agosto, aqui
em Luanda; os nossos alunos recebem aulas de programação, montagem de robótica.
Enquanto esperamos pela obtenção dos materias para o robô deste ano, diferentes
robôs estão a ser desenvolvido para práticas e preparação’.
Mas
ainda assim, Cristóvão explica que o grupo está aberto para patrocínios e
outras parcerias.
‘A
Arotech está aberta para parceiros e patrocínio para a competição deste ano,
organizações interessadas em trabalhar connosco poderão ter seus logótipos nos
nossos uniformes. Também estamos a fazer uma campanha de angariação de fundos
pelo facebook e pelos nossos contactos’.
Trazer
a robótica e inovação a estudantes angolanos e despertar neles o interesse as
novas tecnologias, apresenta-se como um dos grandes objectivo do projecto.
ENSINO GERAL: Educação é o sector que mais presta queixa ao INADEC
Por: GURU
A educação é o sector
que mais presta queixa ao Instituto Nacional de Defesa do Consumidor INADEC,
sendo que as Instituições de ensino privado lideram a lista de reclamações.
A informação foi
avançada esta quinta-feira (25), pelo Presidente da Associação Nacional do
Ensino Particular António Pacavira, que falava numa entrevista exclusiva à GURU.
‘Acredito que
actualmente a educação é o sector que mais tem consumidores. Nós, ensino
particular, temos perto de Dois milhões de alunos, logo temos na verdade Dois
milhões de consumidores e a probabilidade de haver alguma falha é muito grande’.
Questões relacionadas
ao pagamento de propinas são as que mais chegam à mesa de trabalho do INADEC, assim
fez saber António Pacavira que, entretanto entende que as maiores falhas neste
cenário estão no lado dos encarregados de educação.
‘São os encarregados a
falhar e que depois reclamam junto ao INADEC em função das medidas coersivas
tomadas pelos colégios, sobre tudo quando se demoram Três ou Quatro meses para
se pagar as propinas’.
A ANEP foi convocada a
participar de uma reunião pelo INADEC, isto no dia 31 deste mês, no sentido de
criarem algumas situações de consenso entre o INADEC e a ANEP, que se vai
materializar no princípio do ano lectivo 2020.
UNIVERSIDADE: Ministério do Ensino Superior começa enviar primeiros licenciados nas melhores universidades do mundo ainda este ano
Por: GURU
O ministério do Ensino Superior,
Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) prevê enviar a partir de
Setembro/Outubro deste ano, os primeiros bolseiros do programa anual de 300
angolanos para frequentarem o mestrado e doutoramento em melhores universidades
do mundo.
O edital
para as candidaturas será aberto nos próximos dias, terá a duração de duas
semanas, e tem como áreas prioritárias saúde, engenharia, tecnologia, ciências
agrárias, sociais e humanas, sendo que o processo estabelece 16 valores como a
média mínima para o acesso à bolsa e idade até 35 anos.
A informação foi avançada esta quarta-feira 24, em
Luanda, pelo secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Silva, quando
presidia o encontro de apresentação e consulta pública do Programa de Envio
Anual de 300 licenciados angolanos com elevado desempenho e mérito académico
para as melhores universidades do mundo.
O programa escolheu universidades dos rankings da
‘Times Higher Education Rankings’, ‘QS World University Rankings’ e
‘ARWU-Shangai Ranking’, localizadas em países como África do Sul, Argentina,
Austrália, Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul,
Dinamarca, Espanha, EUA, França, Holanda, Itália, Japão, Noruega, Polónia,
Portugal, Reino Unido, Roménia, Rússia, Singapura, Suíça e Ucrânia.
UNIVERSIDADE: Cuba é o principal destino dos jovens bolseiros angolanos
Por: GURU
País
da América Central lidera lista dos 37 destinos dos jovens bolseiros nacionais. Quase metade (45%) estão ser formados nas áreas das ciências da saúde.
Mas Cuba
tem vindo a perder espaço para Brasil e Portugal nos últimos três anos, países
onde têm entrado mais em cursos de engenharia e ciências sociais.
Cuba é o país que mais jovens bolseiros
angolanos recebeu desde 2010, sendo que 43% de 6.920 bolsas externas atribuídas
pelo Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) desde o início
da década, tem sido direccionada para estudantes neste país. Mas tem vindo a
perder espaço para Brasil e Portugal nos últimos três anos.
Neste país da América Central, cerca de
45% dos bolseiros angolanos são alunos nas áreas das ciências médicas e da
saúde, enquanto na Rússia a formação está virada para as engenharias e
tecnologias. Portugal e Brasil têm recebido alunos de cursos de engenharia e
ciências sociais.
Quanto ao pagamento dos subsídios dos
bolseiros externos do curso de graduação, o INAGBE atribui bolsas de diferentes
valores consoante a região. Assim, os estudantes que estão na Ásia, em África e
América do Norte recebem mensalmente 500 USD e os que estão na Europa e na
América do sul 750 USD.
Estudante angolano distinguido no Reino Unido com o prêmio University of East Anglia
Por: GURU
Chama-se Belmiro Treia Mungongo, é angolano de nacionalidade e está
terminar o curso de Geo-Física numa das Universidades do Reino Unido,
Inglaterra.
Na entrevista conjunta que concedeu esta terça-feira (9) a GURU e a Rádio UnIA, Belmiro
revelou que um dos objectivos do UEA- University of East Anglia, prende-se em
capacitar estudantes no sentido de se familiarizarem com mundo do trabalho.
‘Demorei Três anos para conseguir alcançar este feito. Tive de fazer
muitos sacrifícios. Só para terem uma ideia, para completar uma fase do
concurso levei 72 horas de trabalho árduo’.
‘Só pelo facto de puder passar, já me dá uma vantagem. Por agora acarreto uma vasta experiência de trabalho no meu curriculum, pois ao longo
deste período fui praticamente obrigado a participar em actividades extra-curriculares’.
O prêmio UEA comporta uma ampla gama de actividades que contam para o
produto final, estas são divididas em 4 categorias: Acadêmico, trabalho, campus
e pessoal e gestão de carreira. Belmiro Treia Mungonga torna-se assim num dos poucos angolanos a ser
lauriado com este prêmio em UK.