AOS PROFESSORES | Sou
professor há quase meia década. No ensino geral, tive e tenho alunos da sétima à
décima segunda classe - ensino médio. Nos cursos profissionais em que tenho
ministrado aulas, tive e tenho formandos que são estudantes universitários e licenciados.
Ora, nesses meus pequenos anos de "ensino", já estiveram sob minha direcção pedagógica mais de oito centos (800) alunos de idades e níveis académico-sociais variados! Já trabalhei à noite - no ensino de adultos. Sempre procurei ser justo na correcção de provas dos meus alunos. Sem parcialidade e distinção, olhando somente na competência intelectual do estudante... Foi assim que eu aprendi na formação profissional de Pedagogia e Didáctica antes de 2014.
Quando um aluno responde as questões
com precisão e coerência, não tenho qualquer problema de atribuí-lo a nota que
lhe é devido. Até mesmo um 18, 19..., eu atribuo-lhe. Enquanto professor, temos
que ser honestos. Dar um 15, 16,17 valores, ou mais, ao aluno competente, não é
nenhuma irregularidade pedagógica.
Pelo contrário, é sinal que o pedagogo é
hábil e está a formar dentro das balizas desejáveis. Reconhecer o esforço do
aluno através da nota merecida, não nos diminui em nada, enquanto professores.
Deve sim orgulhar-nos. Afinal estamos a ser motivadores e intelectualmente
honestos... Da minha parte, não existe este "antipedagogismo".
A
falta de transparência do docente mata psicologicamente o aluno. Felicito
sempre os meus melhores estudantes, dou-lhes as notas merecidas e nunca deixo
de encorajar os menos aplicados. Nestes, está o nosso maior desafio
(capacitá-los)!
"Com a criança é preciso perder tempo para
ganhar tempo ". Reflexão Pedagógica.
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