Mesmo
com os preços altos, tendo em conta o salário mínimo, que vai subir para 33 mil
kz, as instituições privadas continuam a receber um grande fluxo de
candidaturas. Os cursos mais procurados, e também mais caros, estão ligados à
Economia e à Engenharia.
Os cursos em algumas universidades
privadas de Luanda têm custos, com o pagamento de propinas, que vão dos 26 a 39
mil kz, por mês, com a Universidade Lusíada a apresentar as licenciaturas mais
caras e a Universidade Católica de Angola com um curso com a propina mais
barata, entre seis instituições analisadas pelo jornal Expansão.
Apesar dos preços altos, tendo em conta
o salário mínimo, que passa de 16 para 33 mil kz, as instituições privadas
continuam a receber muitos candidatos, de vários pontos da capital, e não só,
até ao dia 31 de Janeiro, altura em que terminam as inscrições.
Na Universidade Lusíada de Angola
(ULA), os cursos com maior procura são Economia, Gestão de Empresas,
Contabilidade e Finanças, Gestão de Recursos Humanos, Direito e Relações
Internacionais, todos com a propina a custar 39 mil kz.
Na universidade Católica de Angola
(UCAN), com 17 cursos, as propinas vão dos 26 aos 37 mil Kz, com a Teologia a
ser o mais "barato". As licenciaturas mais procuradas são as de
Contabilidade e Administração, Economia, Gestão Financeira, Psicologia do
Trabalho e das Organizações, Engenharia Informática, Engenharia de Petróleos,
todas com propina de 37 mil kz.
Na Universidade Metodista de Angola
(UMA), que oferece mais de 20 cursos, as licenciaturas oscilam entre os 27 e os
38 mil kz. Os cursos com maior adesão estão ligados à área económica e às
engenharias, os que apresentam propinas mais elevadas. Na Universidade
Independente de Angola, as licenciaturas mais procuradas estão ligadas aos
cursos de gestão e marketing e psicologia, com propinas no valor de 30 mil kz,
e as engenharias, de 35 mil Kz.
No Instituto Superior Metropolitano
Politécnico de Angola (IMETRO) são leccionados 18 cursos, que vão de 29 a 35
mil Kz. As licenciaturas mais procuradas, e mais caras também, são as de
Economia e Gestão Bancária e as da área das engenharias. A Universidade
Agostinho Neto, da rede pública, cujas inscrições terminaram no dia 19 de
Janeiro, tem mais de 20 cursos, mas aqui só os estudantes do período nocturno
pagam propina, no valor mensal de 15 mil Kz.
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