O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) anunciou, nesta terça-feira, a realização de várias manifestações, em Luanda, para exigir o enquadramento dos candidatos não admitidos na Escola da Vida Pacifica, no Zango Zero, município de Viana.
Na base dos protestos, que se iniciaram
segunda-feira última com pelo menos 200 jovens, defronte à referida escola,
está uma suposta falta de transparência no processo de inscrição e admissão de
alunos.
Os manifestantes
dizem ter havido critérios duvidosos e casos de suborno em todo o processo para
o preenchimento das vagas no presente ano lectivo, cujas aulas se iniciaram há
uma semana.
Em declarações à
Angop, o presidente da MEA, Francisco Teixeira, disse que as informações de que
dispunha apontavam para mais de sete mil vagas disponíveis na instituição este
ano.
Entretanto, o
director do Gabinete Provincial de Educação, Narciso Benedito, informou a esse
respeito, aquando da recente visita da titular da pasta à escola da Vida
Pacífica, que estavam matriculados, para o ano lectivo 2019, quatro mil e 820
alunos.
Em face das supostas
irregularidades no processo de inscrição dos alunos, o presidente da MEA fez
saber que vão recorrer junto da ministra da Educação, Cândida Teixeira, para
resolver o problema.
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